Format
News
Original Language

English

Country
Brazil
Keywords
Mechanism of Prenatal Cannabinoid Exposure
Mediated Memory Loss in Adolescent
Opportunities for Identifying Therapeutic Target

Fumar maconha na gravidez oferece risco à memória do bebê, diz estudo

Fumar maconha na gravidez

Uma pesquisa realizada pela Faculdade Auburn University, dos Estados Unidos, apontou que mães que fumam maconha podem ter bebês com sérios danos na memória, com consequências capazes de se estender até à adolescência.

Os cientistas fizeram experimentos com roedoras que estavam grávidas, aplicando tetrahidrocanabinol (THC), um componente presente na maconha. Com isso, eles descobriram que essa substância pode ser transferida do sangue da mãe para o feto, afetando o desenvolvimento da criança. 

No hipocampo — local do cérebro onde as memórias são formadas — uma proteína  conhecida como "molécula de adesão de células neurais"  funciona como um “adesivo” que cria ligações entre neurônios e facilita a formação da memória.

Com menos proteína em seus organismos, os ratos que nasceram de uma gravidez em que houve contato com a substância presente na maconha tiveram desempenho intelectual inferior em comparação à uma outra linhagem de roedores que era exatamente da mesma idade, mas que não fora exposta ao componente. Os filhotes das roedoras submetidas ao tetra-hidrocanabinol também se esqueciam mais facilmente das coisas.

Segundo um estudo da JAMA (Jornal da Associação Médica Americana), entre 2002 e 2017 o uso da maconha nos Estados Unidos aumentou de 3,4% para 7,0% entre mulheres grávidas.

Fonte: FASEB Journal 

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