Implementação do SBIRT Adolescente

Format
Scientific article
Published by / Citation
Soberay, A., DeSorrento, L., Pietruszewski, P., Sitz, M., & Levy, S. (2021). Implementing adolescent SBIRT: Findings from the FaCES project. Substance abuse, 42(4), 751-759.
Keywords
SBIRT
adolescent

Implementação do SBIRT Adolescente

Triagem, Intervenção Breve e Encaminhamento para Tratamento (SBIRT) é uma abordagem baseada em evidências para a intervenção precoce do uso de substâncias.

Esta avaliação de métodos mistos avaliou a implementação de um pacote de mudança do SBIRT adolescente em 13 clínicas de atenção primária nos Estados Unidos. Essas clínicas participaram de uma colaboração de aprendizagem de 18 meses, durante a qual receberam treinamento e assistência técnica sobre as práticas do SBIRT. 

Seis grandes temas emergiram em torno da implementação do pacote de mudanças:

1) prontidão operacional dos locais - os resultados indicaram a importância de haver coesão e dedicação entre os membros da equipe.

2) capacitação dos membros da equipe - A necessidade de capacitar a equipe sobre as práticas do SBIRT emergiu como tema por meio das visitas ao local. Isso estava diretamente relacionado ao sucesso da implementação do programa. Houve uma variação significativa entre os locais em que a equipe recebeu treinamento. Além disso, os resultados indicaram a necessidade de orientação para adequar as atividades do SBIRT à sua prática clínica existente.

3) o processo de triagem - houve várias barreiras destacadas como parte do processo de triagem.  As 3 barreiras mais comuns foram tempo insuficiente, falta de confiança no paciente e falta de privacidade para administrar a tela.

4) entrega da intervenção - Ao avaliar a crença de que as intervenções breves foram eficazes, apenas diferenças marginais existiam entre os cargos da equipe. Tal como acontece com a triagem, as 3 barreiras mais comuns foram tempo insuficiente, falta de confiança no paciente e falta de privacidade para administrar a intervenção.

5) o processo de encaminhamento - Os resumos de visitas ao local mostraram que os sites variaram em termos de sua capacidade de fazer referências. As capacidades e fontes de referência permaneceram estáveis ao longo do tempo.  A maior diferença revelada por meio dessa avaliação foi a capacidade de rastrear o encaminhamento. 

6) a adaptação e utilização do registro eletrônico de saúde (EHR) -  Em todos os locais, os registros eram armazenados diretamente no EHR, existiam como arquivos digitalizados, arquivos em papel ou alguma combinação dos três.

Conclusões: Por meio da orientação do pacote de mudanças e do treinamento e assistência técnica associados, as clínicas de atenção primária participantes puderam implementar as práticas do SBIRT em seus fluxos de trabalho existentes. Também foi observada uma redução no uso de substâncias relatadas entre os adolescentes em risco atendidos por essas clínicas.

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