Avaliação Longitudinal de Transtornos e Comorbidades mentais ao longo de 4 décadas entre os participantes do Estudo de Coorte de Nascimento dunedin

Format
Scientific article
Published by / Citation
Caspi A, Houts RM, Ambler A, et al. Longitudinal Assessment of Mental Health Disorders and Comorbidities Across 4 Decades Among Participants in the Dunedin Birth Cohort Study. JAMA Netw Open. 2020;3(4):e203221. doi:10.1001/jamanetworkopen.2020.3221
Original Language

inglês

Country
Nova Zelândia
Keywords
mental health
Dunedin

Avaliação Longitudinal de Transtornos e Comorbidades mentais ao longo de 4 décadas entre os participantes do Estudo de Coorte de Nascimento dunedin

Abstrata

Importância: Os profissionais de saúde mental normalmente encontram pacientes em 1 ponto na vida dos pacientes. Esta janela transversal, compreensivelmente, promove o foco no diagnóstico atual apresentado. Programas de pesquisa, protocolos de tratamento, clínicas especializadas e revistas especializadas são orientados a apresentar diagnósticos, supondo que o diagnóstico informe sobre causas e prognósticos. Este estudo testa uma hipótese alternativa: pessoas com transtornos mentais experimentam muitos tipos diferentes de transtornos entre famílias diagnósticas, quando seguidas por 4 décadas.

Objetivo: Para descrever histórias de vida de transtornos mentais ao longo da primeira metade do curso da vida.

Design, Configuração e Participantes: Este estudo de coorte envolveu participantes nascidos na Nova Zelândia de 1972 a 1973 que estavam matriculados no Estudo Dunedin representativo da população. Os participantes foram observados desde o nascimento até os 45 anos de idade (até abril de 2019). Os dados foram analisados de maio de 2019 a janeiro de 2020.

Principais Resultados e Medidas: Os transtornos de comprometimento diagnosticados foram avaliados 9 vezes entre 11 e 45 anos. A função cerebral foi avaliada por meio de exames neurocognitivos realizados aos 3 anos de idade, testes neuropsicológicos durante a infância e idade adulta, e idade cerebral baseada em neuroimagem de meia-idade.

Resultados: Dos 1037 participantes originais (535 do sexo masculino [51,6%]), 1013 tinham dados de saúde mental disponíveis. As proporções de participantes que atenderam aos critérios para um transtorno mental foram as seguintes: 35% (346 de 975) na idade de 11 a 15 anos, 50% (473 de 941) aos 18 anos, 51% (489 de 961) aos 21 anos, 48% (472 de 977) aos 26 anos, 46% (444 de 969) aos 32 anos, 45% (429 de 955) aos 38 anos e 44% (407 de 927) aos 45 anos. O início do transtorno ocorreu na adolescência para 59% dos participantes (600 de 1013), afetando 86% da coorte (869 de 1013) até a meia-idade. Aos 45 anos, 85% dos participantes (737 de 869) com transtorno acumularam diagnósticos comórbidos. Os participantes com transtornos de início de adolescentes apresentaram posteriormente transtornos em avaliações mais do ano passado (r = 0,71; IC 95%, 0,68 a 0,74; P < .001) e atendeu aos critérios para transtornos mais diversos (r = 0,64; IC 95%, 0,60 a 0,67; P < .001). A análise do fator confirmatório resumindo histórias de vida de transtornos mentais ao longo de 4 décadas identificou um fator geral da psicopatologia, o fator p. Análises longitudinais mostraram que os escores elevados do fator P (indicando extensas histórias de vida de transtornos mentais) foram antedados pelo mau funcionamento neurocognitivo aos 3 anos de idade (r = -0,18; IC 95%, -0,24 a -0,12; P < .001), acompanhados de declínio cognitivo da infância para a idade adulta (r = -0,11; IC 95%, −0,17 a -0,04; P < .001), e foram associados com a idade cerebral mais velha na meia-idade (r = 0,14; IC 95%, 0,07 a 0,20; P < .001).

Conclusões e Relevância: Esses achados sugerem que as histórias de vida do transtorno mental mudam entre diferentes transtornos sucessivos. Os dados do presente estudo, juntamente com dados nacionais dos registros de saúde dinamarqueses, informam uma perspectiva de curso de vida sobre transtornos mentais. Essa perspectiva adverte contra a dependência excessiva de pesquisas específicas para o diagnóstico e protocolos clínicos.

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